quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nossa comunhão.




Como é bom quando as pessoas vivem em comunhão. O tempo avança e as pessoas se tornam cada vez mais individualistas, fazendo com que a criação se torne presa fácil para os predadores.

Enquanto eu lia e escrevia, outros tomavam e se divertiam. Nada contra diversão, porém minha vida esperou algo que mais tarde se mostrou inviável. Cada cabeça tem um pensamento e cada pensamento tem sua forma de agir. A minha verdade por este tempo não valeu e minhas atitudes menos ainda. Como podemos explicar o fato de ouvirmos certas palavras que conseguem dilacerar um sentimento que um dia foi tão fraternal?

Por isso meus caros leitores, mesmo que a maré não esteja para peixe, nunca abdique de seus sonhos, virtude, amizades, humildade e nunca deixe a vaidade tomar as rédeas de sua vida. Tome cuidado, pois a vaidade é invisível, nua e sedenta por um coração em constante desapego com o homem.

As pessoas em nossas vidas ora estão aqui, ora estão bem longe, porém sábio é aquele que progride em sua retidão para elevar-se rumo ao amor, tornando-o indestrutível.

Que a chuva torrencial continue a cair, mas que ela não vá embora sem lavar os nossos pés.

Que as pessoas olhem continuamente para seu próximo e não digam mais: Eu não ligo à mínima.

Que o orgulho não permaneça em nossos corações e que mais tarde, possamos desfrutar deste abandono benéfico.

Quão tolas e vagas são as palavras de um ébrio ao entardecer.

Prefiro amor verdadeiro a outro vaidoso.

Prefiro o calor de um abraço distante do que constantes dedos apontados para mim.

Gostaria que o luto fosse branco e que o ambiente tranqüilo tomasse conta da cabeça desgovernada, podendo assim, dosar melhor o respeito pelo próximo.

Torço para que você encontre um amor cuja recíproca seja verdadeira, somente assim verá o tamanho do seu vazio.

Que seus olhos te levem para um lugar que não exista conselhos “amigáveis’’ e sendo assim, verá o tamanho de uma verdadeira traição.

Que minhas calças e sapatos velhos, durem mais algumas milhas para que então, eu possa abraçar as pessoas que realmente me querem bem, bem ou mal e sem condições impostas.

Desejos...

Um pai sem vícios

Uma namorada para conversar, transar e que tenha palavra.

Amigos sadios que queiram menos dinheiro e mais sorrisos.

Que meu Brasil libere o uso de maconha já que liberou o álcool, ou proíba ambos.

Que os batuques parem de soar e que o primitivismo religioso não consiga mais enganar ninguém.

Que eu me fixe na próxima parada, estabeleça uma casa e tenha lindos filhos correndo pelo quintal.

Que você ao ler este post, não se sinta enganado com a minha pessoa, pois continuo o mesmo, apenas quero um lugar melhor, menos pressão e intervenção. Não julgue, pois não vale à pena, acredite!

Quero provas, loucuras, passeios e água para me refrescar, junto com quem quer a mesma coisa.

Enfim, que as pessoas possam viver em comunhão e descobrir realmente o que é o bom da vida.

“Só os grandes esgrimistas da palavra manejam, com elegância, a ironia, que fere o mais íntimo da alma.”

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Heranças de um passado fictício.



Dizem por aí que o amor e o ódio andam em uma linha tênue. Não sei quem inventa frases. Também não sei como um sentimento tão bonito como o amor pode morar ao lado de um sentimento tão ruim. Entendo que em determinadas fases da vida ou em um gênero inteiro, passamos por inúmeras desilusões: familiares, relacionamentos, trabalhos, sonhos e impulsividades.

Você pode desejá-la, porém não a tem. Às vezes você sonha acordado e quando dorme não sonha com nada. Amor é carinho, conforto, filmes e cobertores. Ódio é nojo, desilusão, esquivas e duas caras. Num dia você ama, no outro muda de apartamento. É carregado consigo a somatização das idéias, dos traumas e dos desejos. De repente o que estava certo, não está mais e o apartamento sem luz domina seus olhos. Mas por quê? Não sei!

Há viagens, carinhos, risadas e concretizações de sonhos. Depois vem o abismo que separa os sentimentos e os coloca em um laboratório para nos testar. Alegre de quem tem o coração sereno e sincero.

Já vi amores ligados a distância, já vi o amor vencer o orgulho. Hoje o bom da vida é ser autônomo, matemático, ganhar bem e agir de maneira como se não existisse aquele órgão vermelho que mais parece uma manga, que bate dentro de nós. Ah, quanto aperto! Ficar por dentro das atitudes hostis que desconsideram o outro lado. É fato que o sofrimento não nos é dado à toa. Também é de suma importância que os aprendizados valham a pena e que você não se torne alvo de um vazio que, em princípio é digno de aplausos, porém futuramente te afunda na mais cataclísmica tristeza.

Espero que muito em breve, algumas acusações saiam da minha cabeça, preces sejam ouvidas e bem mais tarde, quando houver céu azul e ar limpo, eu consiga respirar em paz e olhar para frente. Esquecendo de um passado que um dia pretendeu meu futuro.

Há poucos dias.

Chorar é dizer em lágrimas o que o coração sente...

...E que a boca, por um orgulho ou outro, se recusa a dizer.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nem ciência, nem religião. Parte II


A Bíblia é uniformemente reconhecida pelos historiadores de arte como pertencendo ao pai de van Gogh, Theodorus, um ministro cujo amor pelo grande profeta Isaías era amplamente conhecido. La Joie de Vivre de Zola era um exemplo da literatura naturalista francesa. Juntos eles falavam da eterna tentativa de van Gogh de conciliar suas tradicionais heranças cristãs com a sensibilidade moderna.

Essa era uma conciliação que ele nunca conseguiria alcançar.

O problema com que van Gogh lutou é compartilhado por muitos e, como foi com o grande pintor holandês, vai mais fundo do que conciliar o antigo com o contemporâneo. Qual é o lugar do espiritual em um mundo que é predominantemente materialista? Vivemos no contexto do que Richard John Neuhaus chamou de uma ‘’ área pública nua’’, significando uma cultura em que a conversa e a conduta têm sido despidas dos discernimentos e das influências espirituais. No Ocidente, por exemplo, a lei e a política tornaram a devoção religiosa tão trivial que os indivíduos são forçados a agir – pelo menos em público – como se sua fé não importasse.

Essa falta de contribuição religiosa tem feito a fé parecer menos ‘’real’’ que outros conceitos e empreendimentos, em particular quando nos inclinamos a medir a verdade pelo que pode ser verificado com base em experiências. A fé não é palpável, e por essa razão, nesse mundo, não é relevante. Como tal, a fé não é simplesmente ‘’loucura para os gentios’’ mas com freqüência loucura para os crentes. E a Bíblia não ajuda, pelo menos à primeira vista.

Um homem que parecia gostar de vinho recebe a ordem para construir um barco. Um barco bem grande. No deserto. E então um par de cada animal foi separado a fim de sobreviver a um dilúvio cataclísmico.

Um homem de setenta e cinco anos de idade é chamado para engravidar sua esposa e começar uma grande nação. E, como sabemos, ele fez.

Uma jovem se oferece para dar água aos camelos de um estranho e sua família imediatamente a oferece a um nômade viajante a fim de perpetuar o povo de Deus. Sua reação? ‘’Tudo bem. ’’

Por enquanto, ainda não avançamos além do primeiro dos sessenta e seis livros da Bíblia. E a situação não fica melhor. Tais exemplos conduziram o filósofo Soren Kierkegaard a ver o cristianismo como um ‘’salto no escuro’’, um abandono da experiência e da racionalidade para abraçar o que está além da experiência e da razão.

Esse foi o dilema encontrado por Boromir na primeira parte da trilogia de J.R.R. Tolkien O Senhor dos Anéis. O grande Conselho de Elrond se reúne para determinar o que fazer com o Anel do Senhor do Escuro, que lhes fora trazido pelo destino. É decidido que a única esperança, contra todo pensamento racional, é levar o anel até o Fogo da Montanha da Perdição, o ponto exato da origem do anel. Boromir, o destemido guerreiro da cidade de Gondor que representa a raça dos homens fala:

Eu não entendo por que tudo isso... Por que vocês sempre falam em esconder ou destruir? Por que não devemos pensar que o Grande Anel veio até as nossas mãos para servir-nos na exata hora da nossa necessidade?...Deixe que o Anel seja a arma de vocês, se ele tem tais poderes como vocês dizem. Peguem-no e sigam adiante para a vitória!

O mais velho e mais sábio Elrond lembra Boromir de que o anel é completamente mal; usá-lo contra o Senhor das Trevas faria o seu portador se tornar como o próprio Senhor das Trevas. Boromir se submete ao conselho, mas não em sua mente. Quando a companhia começa sua jornada, ele confronta Frodo – o portador do anel – e mais uma vez levanta o assunto sobre usar o anel.

- Você não estava no Conselho? – respondeu Frodo... – Nós não podemos usá-lo, e o que é feito com ele se converte para o mal.

Então você continua... Todas essas pessoas tem lhe ensinado desta forma... Embora eu muitas vezes duvide que sejam sábios... É loucura não usá-lo... Eu poderia vencer as hostes de Mordor, e todos os homens seriam reunidos ao meu comando!...O único plano que nos é proposto é que um pequenino entre cegamente em Mordor e ofereça ao inimigo toda chance de recapturá-lo para si mesmo. Loucura.

Porém isso não é loucura. É sabedoria suprema – uma sabedoria correndo contra aquela que somente o intelecto pode reunir.

O apóstolo Paulo lembra a igreja de Corinto de que ‘’a palavra da cruz é loucura para os que perecem’’ quando olhada superficialmente. Mas Deus já determinou: ‘’Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes’’ porque ela provou ser um absurdo inútil de acordo com seus padrões. ‘’Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens’’ (1Co 1.18 – 20,25)

Amar a Deus com toda a sua mente, entretanto requer mais do que uma simples fé em Deus. Nos últimos tempos, a fé cristã fundamental está sitiada pelos esforços intelectuais compartilhados pelo mundo ao nosso redor.

UMA FORTALEZA SOB SÍTIO

Durante o século XIII, poucas coisas se igualavam à importância do castelo. O seu papel militar, político, social, econômico e cultural era soberano. Os castelos foram desenvolvidos no continente europeu no século X como fortalezas particulares de madeira e terraplanagem, trazidos para a Inglaterra pelos normandos e reprojetados usando-se pedras nos séculos XI e XII. As cruzadas sírias expuseram o norte da Europa para novas possibilidades em engenharia; desta forma, no final do século XIII o castelo medieval alcançou o auge do seu desenvolvimento. Então, no século XIV, e de forma crescente no século XV, um único produto se espalhou por toda a Europa e levou ao declínio do castelo. A pólvora.

De repente os castelos estavam sucumbindo com uma velocidade surpreendente a pesadas bolas de pedra atiradas por canhões de ferro (sim! Iguais aos que vemos nos desenhos animados). O que foi uma vez julgado impenetrável de um momento para outro se mostrou vulnerável a uma fonte de poder recentemente desenvolvida.

Assim como as bolas de canhão disparadas pela pólvora finalizaram a época dos castelos, o estouro dos pensamentos modernos forneceu uma nova fonte de explicação e tem dizimado a fortaleza da fé. Causaram um dano peculiar os tiros disparados por Copérnico, Darwin e Freud.

Copérnico e o ataque cosmológico. Copérnico (1473-1543) observava o céu usando um telescópio e determinou que o universo não girava em torno da Terra; em vez disso, afirmou que a Terra girava em torno do sol. Nessa época, a igreja cristã – representada pelo catolicismo – considerava qualquer conhecimento do universo que não fosse centralizado na Terra como sendo heresia.

A posição da igreja era, é claro, errada.

Agora, a Bíblia não estava errada; tratava-se apenas uma suposição distorcida de que a Terra precisava estar no centro da criação a fim de manter de pé a natureza especial da criação de Deus na Terra. Mas os pronunciamentos religiosos sobre assuntos de discussão pública têm sido automaticamente suspeitos desde então, e os modernos cosmólogos agora falam sobre assuntos de fé e filosofia com maior autoridade que padres, pastores e teólogos.

Charles Darwin e o ataque biológico. A investida de Charles Darwin (1809-1882) nos princípios dos pensamentos cristãos não foi cosmológica, mas biológica – ou talvez mais exatamente, antropológica. Em Origins of Species esse filho de pastor argumenta que a origem da humanidade poderia ser considerada de maneiras diferentes da direta criação divina, isto é, através da evolução e, conseqüentemente, seleção natural. Apesar das declarações altamente suspeitas da teoria da evolução de Darwin, a simples idéia de uma explicação da origem humana supostamente enraizada na ciência, mais do que na religião, mostrou-se atrativa. Aqui estava um universo mecânico no qual Deus não existia, ou pelo menos não se intrometeu. A humanidade, que fora considerada a coroa da criação, era agora ‘’um acidente’’ de forças impessoais e ou, explosão espacial neutra.

Considere a natureza duvidosa dessas palavras: Primeiro, a terra não era o centro do universo, e agora os seres humanos não eram o ápice da criação. Com os muros severamente enfraquecidos, uma terceira onda de ataques chegou zunindo no ar.

Sigmund Freud e o ataque psicológico. O filósofo francês Voltaire escreveu em 1770: ‘’Se Dieu n’ existait pas, Il faudrait l’ inventer’’ (‘’Se Deus não existe, seria necessário inventá-lo’’). Sigmund Freud (1856-1939) mais tarde afirmou que Deus não existe; Ele não é nada mais que uma projeção dos nossos desejos, e a simples idéia de uma alma humana é condicionada pelos desejos. Queremos que haja um Deus, então imaginamos tal Ser. Havia agora uma explicação intelectual aparentemente satisfatória para a convicção espiritual sem um apelo para a fé religiosa.

De maneira intrigante, Freud notou que a igreja tem feito pouco mais que se retirar de suas declarações e ataques. Mais propriamente do que empenhar esses desafios a um ponto de vista cristão através do exercício de um intelecto rigoroso, a igreja denunciou e negou, deixando os crentes fiéis com recursos limitados quando encontravam estes desafios no mercado de idéias. A igreja abdicou sua autoridade na verdade pública, e a ciência estava ansiosa demais para assumir o trono.

Poucos imaginam que em nossos dias, as dúvidas correm excessivas até mesmo nas fortalezas mais antigas de fé e devoção.

Um grande perigo no pensamento atual, e que muitos pós-modernos acham e abandonam rapidamente, é a tentação de reduzir o mundo a categorias racionais.

Muitos se agarram à noção de que se alguma coisa não pode ser medida pelos métodos científicos, ou compreendida pelo processo do pensamento racional, não pode ser real – ou pelo menos significativa.

Isso é diferente do que Mark Noll registra em seu livro The Scandal of the Evangelical Mind (O Escândalo da mente Evangélica). Os evangélicos modernos ‘’são descendentes espirituais de líderes e movimentos famosos pela atenção criativa e frutífera à mente’’. Os evangélicos estão escandalizados por suas falhas em abraçar essa herança. Noll e outros justamente chamam os cristãos a desenvolverem uma prática da mente, a pensar de maneira profunda e cristã a respeito de toda vida.

Não há dúvida de que muitos dilemas intelectuais se levantam não porque pensamos demais, e sim porque pensamos muito pouco. A maior luta é ver a razão pelo que ela é – não uma fonte para a verdade, mas um teste para a verdade. Se o cristianismo é verdade, ele se manterá sob qualquer soma de exame intelectual minucioso. Contudo, a razão é limitada no que ela traz à mesa da realidade espiritual. A razão por si mesma não pode tratar o misterioso, o transcendente, o paradoxal e muitas vezes o estético. Ela deixa pouco espaço para pensar (além dos nossos cinco sentidos), em Deus, ainda que por definição Deus seja supra-racional, significando além da razão. Como Martin Luther aconselhou, ‘’a fé deve fechar os seus olhos e não deve julgar ou decidir de acordo com o que sente ou vê’’. Isso é muito diferente de ser não-racional ou irracional; Deus não está alheio à razão, porém, antes, simplesmente mais abrangente que a razão. A fé não é tanto um pulo na escuridão como uma jornada em direção à luz.

Assim a realidade da dúvida permanece, e aqui a luta para compreender a Deus é mais ardentemente sentida.

De fato, nossa mente pode apontar para a mais profunda das realidades. Por que o suporte final para a jornada da fé envolve o intelecto sendo ‘’a prova das coisas que não se vêem’’ (Hb 11.1).


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cary's

Ouço um assovio/bio que me leva para junto das águas tranqüilas. Tenho batalhado por um lugar ao sol e quanto mais soldados eu encaro, mais generais me aparecem. Sinto que é hora de voltar. Para onde e para quê? Para o colo de minha melhor amiga. Sim, aquela pessoa que esteve e estará com você nos mais difíceis desafios dessa vida que todos fingem entender com pomposas idolatrias.

Labatut, você serviria de rótulo para o melhor dos vinhos. Traria a sensação de um trago à beira da lagoa, olhando as estrelas e conversando sobre os amores da vida. Caminharia da esquina até em casa tomando conta de um menino que nem ao menos sabia onde estava. O assovio foi-se embora mas a trilha continua boa. Quantas trilhas percorremos por esse mundão hein? Eu estive pensando sobre os momentos que estive ao seu lado e resolvi botar no papel alguns em sua homenagem. Como pode o 11 de setembro ser tão catastrófico e tão abençoado ao mesmo tempo?

Os anos que passaram foram anos de mais pura amizade e harmonia entre as falas. Houve tempos em que passeávamos de Kombi e conversávamos sobre música e eu tentava entender como ela poderia conhecer aquele som. E quando comparávamos quais eram as melhores praias para viajar... Pois bem, conhecemos inúmeras; juntos e separados; distantes e cortados pelo imenso Atlântico. Foram os cafés, as conversas que migraram para o baú e ganhamos uns anos a mais de confiança, sonhos e desilusões.

O pastel que me fez segurar um saco na mão, continua deliciosinho do ponto de vista das lembranças isoladas neste quarto onde escrevo minhas homenagens, elucubrações, loucuras e baboseiras. A diária era 12 e o ‘’visu’’ não tinha preço. A casa era de madeira, mas os sonhos de concreto. E o tempo em que eu parecia um exilado político com cabelos longos e viagens incomuns? Você me levava comida e de sobremesa comíamos palavras.

Os olhos ficam vermelhos e levemente espelhados prontos para lavar o rosto. A saudade aumenta e o abraço provavelmente será o mesmo, já os sonhos, diferentes outra vez. Os gostos provavelmente mudaram, porém os rostos, creio que continuam iguais.

Você sabe das mentiras e das verdades; do lúdico e do real e escrevendo sem parar, eu me pergunto o que é mentira? Mentira é pecado, verdade é juízo, amor é divino e, tendo em vista estas afirmações me pergunto, seria o melhor amigo de Cary’s um ‘’justo mentiroso com divino amor’’? Ou um ‘’errante ilusório desenho animado’’?

Seja um ou outro, estamos a todo instante trocando as frases de nossas ‘’mensagens pessoais’’. Conosco, trazemos o espírito amigo nas mais diversas bagagens. Hoje tenho um fardo leve e com imagens de bolso que num estalar de dedos voltam a ser reais.

Hoje é 10/10/10 (dia que escrevo) e para os que não entenderam não se cutuquem, pois às vezes a gente escreve sem entender muita coisa também. Todavia meu amor continua o mesmo e não trago armas comigo.

Esta é uma homenagem para minha melhor amiga Carine.

Nunca houve desejo sexual, nem rasteiras; houveram divergências e risadas ao mesmo tempo; perguntas, respostas e vice-versa.


Agência de viagens - Labatur

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Inveja

Quando se está em primeiro, deve-se pensar na permanência

Natureza

‘’É impossível que você deva odiar um homem de quem não tenha recebido nenhuma injúria. Pelo ódio, conseqüentemente, você pretende nada mais do que não gostar, o que não é objeção suficiente contra você se unir a ele. ‘’


A gente inventa e desinventa

“As aventuras podem ser loucas, mas o aventureiro deve ser sensato.”



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Figurantes de um mundo que ninguém entende

Admire e adore o Autor do mundo telescópico, ame e estime o trabalho, faça tudo que está ao seu alcance para diminuir o mal, e reforce o que é bom, mas nunca finja compreender. ’’