quarta-feira, 21 de julho de 2010

Uma aventura que ainda não morreu

Começo minha historia de um ângulo diferente. Um ângulo onde poucos podem enxergar ou talvez ninguém o faça. Minha vida hoje em dia me traz sensações que eu nunca senti até então. Este ano de 2010 está sendo o mais longo de todos. Dizem por aí que, os poetas ao escreverem coisas tão belas precisam da dor. Eu digo que ao contrário deles, não gostaria da dor para escrever o que passa pela minha cabeça, porém, dificilmente alguém em extrema alegria de vida pára na frente de um computador e começa a escrever. No momento, tomo remédio para depressão e sei que de alguma forma, eles me ajudam a fazer dos meus dias, momentos melhores.

Provavelmente se este mundo em que vivemos fosse um pouco mais coerente e mais civilizado, não passaria pelo que passei. Digo à todos que, a dor é única. A mim não importa a pior doença porque com certeza no momento, ela é minha. Nos últimos anos de meus 25, vivi a vida de maneira intensa. Não deixei passar nada sem ao menos fazer um teste para poder, dizer a alguém o que acho certo ou errado, bom ou ruim. Bem, aqui estou eu enrolando e pensando quais serão as próximas linhas. No momento escuto uma versão de ‘’Route 66’’ gravada pelos Stones.

Há 1 ano estava morando em São Paulo na casa de uns tios. São Paulo sempre foi uma cidade que me atraiu muito. Inúmeros são os teatros, casas de shows, eventos, etc. Quando cheguei por lá, havia muitos sonhos na minha cabeça e de certa forma era difícil coordená-los de maneira em que eu conseguisse realizá-los um por um. A idéia soava como um filme hollywoodiano. Um jovem em seus 23 anos chegando à cidade grande com bagagem superior a média de sua idade. Meus solidários tios cederam um quarto, comida ruim (exceto aos domingos quando saíamos para almoçar fora) alguns presentes baratos e muitos conselhos de vidas que, se fossem vendidos, provavelmente quem os vendesse, estaria passando fome.

Com 23 anos no meu círculo de amizade, todos já estavam formados (academicamente). A minha ida pra São Paulo só foi viabilizada devido a este fator, a faculdade e nada mais que isso. Para entrar no meu curso era necessário estudar um pouco para passar no vestibular, então, o que eu fiz foi me matricular num cursinho já que, o que aprendi no 2º grau havia me esquecido, logicamente. Logo, saí de manhã da casa dos meus tios com alguns reais no bolso e fui fazer a tal matricula. Não olhei mapa, itinerário, internet, etc. Simplesmente saí e entrei num ônibus que me informaram ser o certo ao meu destino. Era eu, Deus e meu Ipod que tocava o som das ruas, dos carros, das árvores, viadutos e prédios. No lugar de meu destino, fiz minha matrícula e voltei para casa muito feliz.

Meu primeiro dia de aula foi excitante, minha expectativa era de fazer amigos e começar minha vida do zero. 23 anos numa sala de aula onde a média de idade era de 18. Entre as respectivas idades, havia um abismo de informação, diferenças e principalmente experiência de vida. Foi neste cursinho que além de amigos, conheci minha última namorada. Embora ela tivesse 18 anos, sua idade não correspondia à sua cabeça.

(Peço desculpas aos leitores pelos erros de português. Afirmo que, meu teclado é de notebook e ele é muito chato)

A história continua....


3 comentários:

  1. esperando o novo começo..., o diáfano, o além, pois esse caminho que trilhou foi descoberta e o que está trilhando é de catarse....viva bem ele, com toda a dor que vem junto e.....de repente, numa insperada hora, vai perceber-se livre e vivo!!

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  2. Um fator estranho e magnífico da vida é que pessoas ligadas pela amizade eterna passam pelas mesmas coisas simultâneamente. e por mais que não estejam perto fisicamente, a energia ultrapassa os km de distância e se libera como um passe de mágica e fluídos de amor e coragem!
    MM ATIVAR!

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